Larissa Gimenez • 30 out 2019 • Autodesk BIM
BIM na Gestão de Campos da UNIFENAS: Case de Sucesso
O BIM como conhecemos vem a ser uma metodologia inovadora no processo de criação de projetos do ramo AEC (Arquitetura, Engenharia e Construção Civil), um processo de criação que inclui todo o ciclo de vida da edificação, incluindo um modelo virtual, informações quantitativas conectadas e um processo interdisciplinar.
Levando em conta a movimentação nacional pela implementação de um processo BIM, a Universidade José do Rosário Vellano – Unifenas decidiu se colocar a frente e iniciar essa mudança.
Vista aérea da entrada da universidade realizado com o drone.
Para o primeiro passo, foi decidido recriar a base topográfica da sede em Alfenas – MG, a qual possui mais de 5 (cinco) hectares de área e um grande declive. A sede conta ainda com mais de 50 (cinquenta) construções, incluindo os prédios universitários.
Para iniciar essa captura das informações, começamos o projeto com o auxilio de um drone para fazer a captura aérea da área como um todo, foi necessário sobrevoarmos em 2 (duas) alturas distintas para capturar diferentes graus de informações.
Vista aérea do voo realizado com o drone.
O próximo passo foi levar a captura para dentro do Autodesk Recap Pro, aonde podemos visualizar as informações através de nuvem de pontos de toda a área sobrevoada. É necessário então trabalhar camada por camada para ter um acabamento final, acabamento este que possui nível de precisão de 2 mm, trazendo uma precisão excelente na hora de recriar a base final do projeto.
Vista dentro do Autodesk Recap Pro.
Vista dentro do Autodesk Recap Pro.
A nuvem de pontos serve de base para recriar o projeto dentro de algum software de projeto, neste caso usamos o Autodesk Infraworks devido ao contexto urbano que o projeto está inserido. A primeira conexão a ser feita é a de curvas de nível, conectando os pontos capturados e o modelo topográfico gerado dentro da própria plataforma de trabalho.
Vista aérea de toda a área dentro do Autodesk Infraworks.
Após as conexões topográficas e geoespaciais de base é necessário recriar e trabalhar camada por camada para dar o acabamento final ao projeto. Dentro do Autodesk Infraworks é possível estabelecer condições existentes e conectar à projetos em diferentes fases, tornando o contexto urbano mais realista e de forma interdisciplinar, conectando diferentes tipos de profissionais em diferentes fases.
Além de ser um software que faz uso do conceito BIM (Building Information Modeling), também faz conexões com softwares de geoprocessamento, indica volumes de corte, aterros e materiais, além de trabalhar a estruturação viária, conexões hidro sanitárias e até criação de pontes e túneis.
Vista aérea do Autodesk Infraworks.
Para este projeto recriamos as volumetrias pré-existentes em forma de volumes de massas e inserimos os novos projetos em forma de modelos/objetos 3D. Podendo assim conceitualizar e visualizar o campus como um todo, entendendo o contexto do ambiente construído e o proposto. Além de visualizar as edificações em contexto para trazer alternativas de projetos é importante ter em mente que este software dá a possibilidade de trabalhar também a infraestrutura da base topográfica e integrar princípios de engenharia.
Vista aérea do Autodesk Infraworks.
Ao longo do tempo, além de avaliar e contextualizar as novas alternativas de projeto e simulações de novas ideias é possível atualizar as edificações que agora são apenas volumétricas para modelos 3D recriados em softwares como por exemplo no Autodesk Revit, aonde trás para a base características, informações e visualizações cada vez mais próximas ao real.
Vista aérea do Autodesk Infraworks.