Jefferson Hinz • 28 abr 2021 • Autodesk BIM
Agora que já foi colhida todas as informações preliminares e feito e estudo do ante projeto, dá-se a oportunidade de elaborar o projeto executivo, porém com o BIM.
Como dito anteriormente, o projeto executivo é o resultado final de um briefing e um ante projeto bem consolidado e embasado em informações. Por definição, o projeto executivo é a etapa na qual o projeto arquitetônico é finalizado, ou seja, é a etapa na qual a atenção deve estar redobrada para não cometer erros, caso contrário, refletirá diretamente no custo do projeto e execução da obra. A finalização do projeto executivo é a linha de partida para novas etapas construtivas, como: compatibilização de projetos, envio das documentações para os órgãos de interesse (prefeitura, bombeiros e afins) e por último e não menos importante, o envio da documentação (depois de aprovada) para o campo de execução.
O sucesso de um empreendimento é medido pelos seus acertos e os prazos batidos, e para que isso seja cumprido, tudo começa com uma base consolidada, no caso, o projeto executivo de arquitetura. Dentro da metodologia BIM não é diferente, existem as dimensões que representam a quantidade de informações que são extraídas de um modelo base de arquitetura (ex: 5D, que é o custo, só é bem realizado se o 3D, que é a modelagem paramétrica da arquitetura, estiver bem elaborado), ou seja, o projeto executivo é um dos principais momentos do fluxo de trabalho em BIM.
Atribuindo um exemplo prático, imaginemos que um projeto executivo de arquitetura seja feito de forma imprudente e incompatível com a topografia do terreno, isso seria o suficiente para impactar o projeto estrutural, hidráulico, elétrico e todos os outros que se baseiam na arquitetura, sem contar o prejuízo quando o erro de projeto for notado em campo, o que acarretaria em retrabalho, tomada de decisões inseguras e com certeza, um gasto de tempo e de recursos que não estava previsto.
Visando diminuir essas inconsistências, alguns softwares baseados em BIM foram criados, como o Revit (para projetos de edificações) e o Civil 3D (para projetos de infraestruturas). Quando a pauta é precisão e assertividade, é inevitável não associar à um software em BIM. Adotando o Revit como modelo de exemplo, podemos atingir um nível de produtividade incomparável, já que o estudo preliminar feito no FormIt (visto nesse artigo) poderá ser usado integralmente no Revit, ou seja, inicia a modelagem com uma vantagem de produtividade, já que o Revit tem compatibilidade nativa com softwares de estudos preliminares(Formit) isso sem considerar a elaboração de cortes, pranchas e tabela de quantitativos automáticos.
Contudo, vemos que nessa etapa de projeto executivo cometer erros é garantia de prejuízo e consequências que atingirão outras disciplinas que dependem da arquitetura. Para evitar que esse processo negativo seja potencializado em efeito de cadeia, a utilização do BIM é imprescindível, aumentando a assertividade, produtividade e precisão. Detecção de inconsistência na etapa de projeto, garante um maior poder de impacto e um menor custo de retrabalho, se comparado com a etapa de construção. O BIM é a chave para uma nova realidade para quem almeja atingir projetos desafiadores. Quer saber mais sobra às próximas etapas construtivas? Fique ligado no blog da ENG!