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Nilson Soares • 08 ago 2025 • Faronics
O avanço da mineração de criptomoedas abriu espaço para uma nova modalidade de ameaça digital: o cryptojacking. Trata-se de uma técnica em que agentes maliciosos utilizam computadores de terceiros, sem autorização, para minerar moedas digitais como Bitcoin ou Monero.
Embora a atividade pareça inofensiva à primeira vista, seu impacto em ambientes institucionais com grandes parques de computadores — como escolas, universidades, órgãos públicos e centros de treinamento — pode ser severo. O cryptojacking transforma computadores comuns em máquinas comprometidas, operando de forma invisível e consumindo recursos essenciais, com prejuízos diretos ao desempenho, à produtividade e à segurança da rede.
A infecção por cryptojacking geralmente ocorre de forma silenciosa e discreta. Um malware minerador pode ser instalado via download de arquivos maliciosos, exploração de vulnerabilidades no sistema, ou até mesmo por meio de sites comprometidos (drive-by downloads). Uma vez instalado, o software começa a usar CPU e GPU intensivamente, além de consumir energia elétrica e largura de banda da rede.
Essa atividade contínua causa lentidão perceptível, superaquecimento dos componentes e pode até reduzir a vida útil dos equipamentos. Em ambientes onde o desempenho é essencial para o bom andamento das atividades — como laboratórios educacionais ou terminais de atendimento público — o impacto pode ser imediato e crítico.
Além de comprometer uma única estação, alguns tipos de malware minerador são desenvolvidos com capacidade de movimentação lateral — uma técnica que permite escanear a rede em busca de outros dispositivos vulneráveis.
Essa propagação é facilitada por práticas comuns, como o uso de senhas fracas, protocolos desatualizados (como SMBv1), ou a ausência de segmentação de rede. Uma vez dentro da infraestrutura, o malware se replica e transforma múltiplos dispositivos em parte de uma rede botnet controlada remotamente, passando a operar em benefício exclusivo do invasor, sem o conhecimento da equipe de TI.
Em pouco tempo, toda a rede pode estar envolvida na mineração, deteriorando o desempenho institucional de forma generalizada.
O cryptojacking representa não apenas um desvio de recursos computacionais, mas também uma ameaça à segurança e eficiência operacional da instituição. Entre os principais efeitos:
A prevenção ao cryptojacking em ambientes institucionais exige uma abordagem em camadas, com foco em proteção, controle e restauração.
Soluções como o Deep Freeze Cloud, da Faronics, atuam de forma proativa: ao reiniciar, cada máquina é automaticamente restaurada para um estado pré-definido e limpo, eliminando qualquer alteração não autorizada, incluindo malwares mineradores. Essa funcionalidade reduz significativamente o risco de persistência da ameaça.
Como complemento, o Faronics Anti-Executable impede a execução de softwares que não estejam expressamente autorizados, atuando como uma camada de controle de aplicações que previne a instalação e operação de mineradores maliciosos.
Além do uso de ferramentas específicas, recomenda-se:
O cryptojacking é uma ameaça silenciosa, porém devastadora, para ambientes institucionais com infraestrutura computacional ampla. Sem visibilidade e controle adequado, uma única infecção pode comprometer o desempenho e a segurança de toda a rede.
Nesse cenário, investir em soluções de controle de endpoints é essencial. O Deep Freeze Cloud, aliado ao Faronics Anti-Executable, oferece uma abordagem robusta para manter as estações de trabalho protegidas, performáticas e livres de alterações indevidas.
Se você é responsável por manter o bom funcionamento e a integridade de uma rede institu