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Nilson Soares • 16 mai 2025 • Faronics
No cotidiano das instituições de ensino, a gestão de TI precisa lidar com um cenário desafiador: manter centenas de estações atualizadas, seguras e estáveis, sem impactar a continuidade das atividades acadêmicas e administrativas. Nesse contexto, as atualizações do Windows se tornaram um verdadeiro divisor de águas — para alguns, um transtorno recorrente; para outros, uma ferramenta de alinhamento estratégico.
Muito além de uma simples obrigação técnica, atualizar o sistema operacional é hoje uma decisão que afeta diretamente a reputação da TI institucional. Quando bem planejadas, essas atualizações fortalecem a segurança, otimizam o desempenho dos sistemas e contribuem para a experiência do usuário. Quando mal conduzidas, resultam em horas de indisponibilidade, pressão sobre o suporte e desconfiança da alta gestão.
O Desafio nas Instituições de Ensino
Ambientes educacionais têm características únicas. É comum lidar com máquinas compartilhadas, perfis de usuários muito distintos (alunos, professores, administrativos) e diferentes janelas de uso. Nessas condições, aplicar uma atualização em horário inadequado pode comprometer aulas, provas, defesas de TCC ou até sistemas de matrícula.
O suporte técnico sente na pele os impactos dessas decisões. Em muitos casos, atualizações automáticas iniciam durante o uso das estações, forçando reinicializações inesperadas ou gerando travamentos após a instalação. O resultado é um aumento no volume de chamados, desgaste com usuários e perda de tempo em correções manuais.
A Importância do Planejamento Estratégico de TI
Por outro lado, gestores de TI têm demandas cada vez mais estratégicas. O setor precisa garantir compliance com políticas institucionais, manter a integridade da infraestrutura e, acima de tudo, proteger a continuidade acadêmica. Isso significa que a implementação das atualizações deve ser feita de forma planejada, sem prejudicar o calendário acadêmico e as atividades essenciais da instituição.
O Active Directory (AD): Um Ponto de Falha Silencioso
Em muitos casos, as organizações confiam no Active Directory (AD) para a gestão de acessos e permissões dos sistemas. No entanto, o AD também se tornou um alvo privilegiado para cibercriminosos, especialmente em ataques de ransomware, até mesmo pelo fato de que eles também possuem acesso aos patches liberados pela Microsoft.
O grande perigo está na falsa sensação de segurança que muitos gestores ainda depositam em práticas tradicionais de backup e proteção do AD. Embora os backups sejam essenciais, o simples fato de restaurar dados do AD pode não ser suficiente quando se trata de ataques avançados. Os backups podem conter malwares latentes, reintroduzindo a infecção na rede assim que o sistema é restaurado.
Além disso, a replicação entre controladores de domínio pode se transformar em um vetor silencioso de reinfecção, enquanto a ausência de testes regulares de recuperação pode fazer com que os processos de restauração falhem quando mais se precisa deles. A utilização indevida das Políticas de Grupo (GPOs) também permite que atacantes distribuem ransomware por toda a rede de forma silenciosa e rápida.
A Necessidade de Resiliência e Proteção Adicional
Os ataques ao AD exigem medidas de proteção adicionais, principalmente em relação à contenção de alterações em endpoints e à reversão instantânea de estados operacionais. A falta de uma estratégia de resiliência pode deixar as organizações vulneráveis, com a rede comprometida mesmo após a recuperação do AD.
O Reflexo das Atualizações no Ensino a Distância
Outro fator muitas vezes negligenciado é o reflexo das atualizações no ensino a distância. Softwares de videoconferência, Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) e navegadores dependem de sistemas atualizados para funcionar corretamente. Ignorar esse aspecto é correr o risco de comprometer aulas remotas e avaliações virtuais, um risco crescente, já que o modelo híbrido é hoje uma realidade em mais de 70% das instituições de ensino no Brasil, segundo a ABED (Associação Brasileira de Educação a Distância).
A Solução: Deep Freeze Cloud
Para garantir a estabilidade do ambiente, muitas instituições recorrem a soluções de congelamento de sistema e automação, como o Deep Freeze Cloud, da Faronics. Esta plataforma permite restaurar automaticamente o estado ideal das máquinas a cada reinicialização, reduzindo drasticamente o impacto de atualizações problemáticas, eliminando alterações indesejadas feitas por usuários e liberando o suporte técnico para atividades mais estratégicas.
Além disso, a solução permite agendar janelas de manutenção, atualizar sistemas com controle e gerar relatórios detalhados para gestores, tudo sem interromper as atividades essenciais. Isso garante que as atualizações sejam feitas no momento certo, sem prejudicar o funcionamento das atividades acadêmicas ou administrativas.
Conclusão: De Vilãs a Aliadas da TI
As atualizações do Windows podem deixar de ser as vilãs do suporte técnico e se tornar verdadeiras aliadas da estratégia de TI, desde que gerenciadas com inteligência. Com ferramentas como o Deep Freeze Cloud, a TI assume o controle do processo, reduz riscos, melhora a experiência do usuário e ainda fortalece a segurança da informação.
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